sábado, 18 de novembro de 2017

                                       

A natureza é só coração



Nesses caminhos desnudos de aparências fugazes
meu coração expande em frequência máxima
a sua ventura.





Quando flores se exibem no fôlego efêmero  da estação. 


e  no horizonte  das cores, aplaude o ouro e as luzes da divina ostentação.

A NATUREZA É SÓ CORAÇÃO

Nesses caminhos desnudos de aparências fugazes
meu coração expande em frequência máxima
a sua ventura,
Quando flores se exibem no fôlego efêmero  da estação. 
E  no horizonte das cores,
 aplaude o ouro
e as luzes
 da divina ostentação.

Lourdinha Vilela


terça-feira, 26 de setembro de 2017

O que temos para hoje!




 Minha mãe, sempre sábia, todas as manhãs, sentando-se junto a nós -  eu e mais cinco irmãos - servia o café, acompanhado de pão, manteiga e leite – As vezes tinha bolo. A mesa e as cadeiras eram móveis antigos que ela cuidava com todo o carinho por se tratar de um presente de uma tia nossa.  Eu, já me levantando apressada para ir à escola, recebia seu beijo além do seu olhar doce, que também queria perguntar se eu não estaria esquecendo algo, se estava levando o casaco de frio – estivesse frio ou não. Antes de sair eu perguntava o que seria no almoço, imaginando os sabores da comida deliciosa que ela preparava, apesar da simplicidade. Ela fazia uma expressão feliz, silenciava e como se tivesse um olhar de Raio-X, parecia percorrer os armários por dentro, onde guardava os alimentos – me recordo de não possuirmos geladeira - Vou ver o que  temos para hoje!  Ela sempre dava um jeito de nos surpreender.  O que tivéssemos para o dia de hoje, seria o suficiente, nos bastaria. A consciência de que tudo seria providenciado, sem lamentos, cobranças, stress. ( aliás nem tínhamos conhecimento do que essa palavra poderia significar)  era a certeza de que tudo transcoreria em paz, houvesse o que houvesse, que mudasse a rotina, que nos deixasse alegres ou tristes, havia uma paz, tudo se resolvia a contento sem que perdêssemos a serenidade.
   -“ O que teríamos para hoje”, era um dia longo, onde aproveitaríamos ao máximo, o sol, as árvores no quintal, a natureza, o encontro com os ninhos de passarinhos, as poças d´água que a chuva fazia, as brincadeiras com a bola, as tarefas da escola, a chegada do nosso pai, que sempre trazia pastéis a noite. A preocupação com o futuro chegou sim, mas sem medo, carregada de sonhos que pareciam tão distantes... tanto que não chegava a ser realmente uma preocupação.
 Crianças é o que éramos, e felizes.
Sinto nas crianças de hoje, uma preocupação extrema com o possuir. A felicidade está focada apenas em tudo o que o dinheiro possa comprar. Se isso as fazem felizes, tudo bem, o mundo mudou eu sei, mas há um prejuízo, o de se tornarem escravizadas por toda uma vida.
Ah, que vontade de comer abóbora com carne seca!!!
Lourdinha Vilela.
   



quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Saudade



Ontem desabei num choro contínuo e soluçado
 Há quanto tempo não chorava assim - Não sei, 
mas o motivo foi sempre o mesmo. Saudade!!!
Saudade daquelas, que doem, espancam o corpo
Te jogam na cama, ou no sofá, depois num pulo só
 te levam a até o computador , ou te fazem 
procurar lápis , caneta e papel, e você começa a es-
crever, pensando que assim vai diminuir a dor.
E aqui estou. 
Só a sua lembrança filha, me faz chorar assim;
À  sua ausência eu já me acostumei, mas a tua presença
faz tanta falta. O teu sorriso, os teus rabiscos na parede,
a cor azul nos teus olhos,  a chama da  esperança que me habitava
e que um dia se apagou.
Sempre acontece assim, muitas vezes são coisas simples
que trazem você num instante de luz. Só eu te vejo assim reluzente
num breve espaço de tempo, tão breve , que ao querer te abraçar
eu apenas sinto o vazio, um grande vazio, então começo a chorar,
Ontem foi um vídeo da Chloe.
Eu não sei porque coloquei este texto aqui no blog que fiz para homenagear 
a natureza, publicando sobre animais e plantas. Acho que porque você -
 tão frágil, tão doce, tão alegre, parecia ser um passarinho, com seus cabelos 
loirinhos, mais precisamente um Canarinho.

Lourdinha Vilela.



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quarta-feira, 30 de agosto de 2017


Posso ser feliz,
se no meu caminho
encontro flores
e elas  me fazem entender
que a felicidade, se abre como um sol
no mês de agosto.
Amo ser feliz nas coisas simples, que doam de si
a beleza da paz verdadeira e me fazem crescer
e querer ser ao menos  um pequeno reflexo  dessa paz
que vem de Deus.






 Meu Ipê solar
Um poema que grita:
A Natureza salvar.
Cores da Terra

Fotos Lú Vilela
   

Esse Ipê, fica nos fundos  da minha casa lá em Minas Gerais.
Ele se encontra totalmente coberto  de flores;
Logo elas irão cair e deixar o chão colorido;
É uma passagem rápida, mas trouxe luz e muita alegria. 












terça-feira, 1 de agosto de 2017

Árvores

imagem da Internet.

                         Em minhas mãos                            
algumas folhas 
 desfalecem secas, 
emitem ruídos
até que virem pó.
Observo galhos pontiagudos
 e sós. 
Desnudos de beleza para alguns...

Porém eu, vejo 
 a beleza  no momento
e esse momento,
 é aquele em que me vem 
 a inspiração.
Bela árvore seca!
És como a mãe, que ao dar a luz,
se esvaziou  do belo, mas o tem em seus braços.
Logo estarás coberta de folhas 
e flores
Ciclos da tua gestação.

Lourdinha Vilela 
                                                                






quarta-feira, 10 de maio de 2017


Pairar sobre mansão rústica
e contemplar...
Vértices, verdes vértices
e ainda um  céu para voar.

Lourdinnha Vilela

segunda-feira, 8 de maio de 2017

terça-feira, 28 de março de 2017


                                                                    Acrílica S/Tela


Lourdinha Vilela

Dorme a
flor, sua beleza!
contida no verso
O poeta
de olhos abertos,
observando...
Espelhado riacho
que  corta o poema,
Sucinto.
 Lágrima,
 saudade
noturnas

Soturno.
Faminto
do abraço
laço do amor
que dorme
como a flor dorme
 sua beleza
sua cor.






quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

CONTRADIÇÃO

imagens daqui: http://meioambiente.culturamix.com/recursos-naturais/o-que-e-madeira-de-lei


CONTRADIÇÃO
Lourdinha Vilela

Para que não mais, sejam mutiladas,
Para que não chorem a própria seiva
a derramar,
Para que não sejam rebaixadas
à superfície do solo,
Para que ainda abriguem pássaros
e os sonhos de brincar,
Para que dancem  altivas,
mesmo que serenas,  ao toque do vento,
é que me  ponho  a rezar,
Genuflexa,
Sobre a fração nobre, moldada e estendida
de um jacarandá
www.suaveenatural.blogspot.com




JACARANDÁ
Árvore de porte médio, que atinge cerca de 15 metros. De copa rala, arredondada a irregular, folhagem delicada, é uma árvore decídua a semi-decídua. Seu caule, 30 a 40 cm de diâmetro, é um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando áspera e escura com a idade. Suas folhas, que medem 40 cm de comprimento, são opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos folíolos ovais delicados, de coloração verde-clara acinzentada, e se concentram na extremidade dos ramos. No inverno, o jacarandá-mimoso perde suas folhas, que dão lugar às flores na primavera. Suas flores são duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em forma de trompete e arranjadas em inflorescências do tipo panícula. A floração se estende por toda a primavera e início do verão. Os frutos surgem no outono, são lenhosos, deiscentes e contém numerosas e pequenas sementes. O fruto é cápsula lenhosa, muito dura, oval, achatada, com numerosas sementes.

Nativa da Argentina, Peru e Sul do Brasil.
Espécie pioneira, ocorre nos estados de São Paulo e Minas Gerais, nas formações florestais do Complexo Atlântico, como nos brejos de  altitude do Nordeste do país . Pode ocorrer também em formações de cerrado, também na região Nordeste.
Fonte Wikipédia


terça-feira, 24 de janeiro de 2017



Apesar  da imagem denunciar a escassez das chuvas, na exposição dos galhos que nesta época do ano deveriam  encontrar-se submersos, eu quis explorar a beleza do por do sol que atenuou a triste paisagem e desolação nessa lagoa em Minas Gerais.